terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Sacis Albinos

Certa vez um grupo de portugueses desembarcaram por essas terras do lado de cá. Não sei bem o que esperavam ver ao chegar por aqui. Mas certamente era tudo diferente do que já viram em suas vidas. Animais diferentes, seres diferentes, povos diferentes, e claro algumas criaturas bem diferentes. Na Europa fadas e gnomos deveriam ser comuns, por aqui encontraram sacis, sim, os sacis.

Nessa época havia muitos sacis dando sopa, num primeiro momento pensavam tratar-se de uma variedade tropical dos ciápodes. Veja a imagem de um ciápode abaixo.




Mas depois de muitas discussões chegaram a conclusão que não tinha nada a ver. De qualquer maneira deu- se o início do tráfico de sacis para a Europa, alguns iam parar nos laboratórios pra serem pesquisados e estudados, outros foram utilizados em circos, e como eles eram cheios de truques, os circos abarrotavam de gente, foi um grande sucesso. Até que como muitas coisas desse tipo acabam cansando, as pessoas acabam se interessando pela próxima atração, os sacis foram esquecidos, e abandonados a própria sorte. Até que algo começou a acontecer.

O que aconteceu é que após umas 5 gerações de sacis nascidos na Europa eles começaram a nascer cada vez mais brancos, eles originalmente, como todos sabem, eram negros, até que uma linhagem completamente composta de espécimes albinas deu lugar a uma população que ficou alojada nos Pirineus. 

A albinização dos sacis tem sido um grande mistério científico até hoje, alguns alegam que a falta de algum item alimentar da sua dieta original pode ter afetado sua pigmentação. Outra grande consequência disso tudo, é que a perda da pigmentação revelou que eles têm capacidade de brilhar no escuro, logo não podem mais se esconder durante a noite, coisa que chama muita atenção de quem estiver passando pelo locais onde mantêm suas colônias nos Pirineus.


Existe um projeto de trazer uns exemplares pro Brasil, e ver se eles voltariam a sua pigmentação original. Mas isso esta dividindo a ciência, alguns temem que seja um processo irreversível, outros se mantêm esperançosos, o que nos resta é aguardar os acontecimentos.

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